domingo, 26 de agosto de 2012

Sempre dá tempo para uma Pescadinha


 Pampo Galhado.

Acordei tarde no domingo e como estavam conosco meu irmão e minha cunhada, aguardei para tomarmos café juntos.

Fui para a praia já eram 10:00h passada, mas sabia que se estava como no dia anterior pelo menos uns dois eu pegava. O mar já estava mais calmo, muito alto com ondas forte bem próximo da areia.

Armei minhas três varas novamente no mesmo esquema, a maior de 3,8m a primeira onda, a de 2,3m na segunda onda e a menor na espuma. A água estava muito limpa, mas percebi que tinha muita sujeira na água, sacos plásticos, galhos, cordas e outras coisas o que me entristece, é lixo que desse os rios e acabam na praia.

Maré alta com ondas fortes na areia.

Mas para minha alegria na espuminha veio o primeiro Pampo  Galhado, brigando muito, este saltava e pulava até na areia. Coisa maravilhosa, pira o Guri com cuidado, bate foto e volta para o marzão.
De repente minha vara maior dá um puxão enorme e carrega a linha lateralmente, pensei, lá veio meu Parati-Barbado, que pelo que sei tem esta característica, peguei a  vara na mão dei uma fisgada mas percebi que não era peixe, só se fosse muito grande mesmo. Fui recolhendo linha e percebi na onda um bolo de corda, fui puxando com dificuldade e a vara menor se inclinou toda, um pessoal que estava em um boteco de beira da areia gritou - "Olha a vara", olhei para ela e ela voltou em sua posição normal, então respondi - "É enrosco", e observei que a linha estava também engatada na maçaroca de corda.

Levei quase 30 minutos para desenroscar tudo, até desmontei minha vara maior mas ao retornar nos canos de apoio de vara pude ver sinal de peixe na vara que tinha sobrado. Fisguei o Guri e fui trazendo para fora da água, mais um Pampo  Galhado, só que este me chamou a atenção. Ele tinha um olho cego ou se escapou de um anzol ou participou de uma briga, isto me faz refletir que um peixe deve ser solto mesmo se machucou na captura, acidentes em seu habitat ocorrem o tempo todo e o peixe tem condições de se recuperar, mesmo quando ocorre uma situação grave como perder um olho, e olha que o peixe não parecia debilitado estava muito saudável.

 Prova que os peixes sobrevivem a pequenas lesões.

Fica aqui o meu apelo, gente que é gente não joga lixo no mar e nos rios, vamos ser iguais os animais que não poluem seu meio ambiente. Pescador, tenha consciência, só por que o mar é grande não significa que o peixe não se acabe, veja o caso das garoupas que hoje são artigos raros na região, solte o peixe, não seja um predador, seja um preservador.
  

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