quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dicas de um Pescador: Tralha para Pesca de Peixe Espada (Peixe-Espada)


Peixe Espada na flor da água

Depois de constantes perguntas a respeito dos equipamentos que utilizo na pesca de Peixe Espada, estou aqui disponibilizando minhas dicas a respeito.

O Peixe Espada é um peixe muito agressivo e devido ao seu formato produz grande força de tração o que exige que o equipamento também seja robusto e de ação rápida no caso das varas.
Mas vou iniciar com a tralha de ponta de linha, na internet é observado várias formas e métodos, se bem que na prática partindo da informação que o peixe espada corta a linha com facilidade e que produz muita força de tração é fácil chega na conclusão que é necessário um empate de cabo de aço reforçado, utilizando linha grossa e forte como de 60mm ou até 80mm.




Para iscar o charuto utilizo garatéias grandes e reforçadas 1/0 ou 2/0 em um empate de aço rígido de 20cm, sempre corto o charuto ao meio por acreditar que o cheiro na água aumenta potencialmente, passo o empate pela extremidade cortada até sair no caso pela boca (parte de cima) ou pelo rabo (parte de baixo). Como não sou adepto de utilização de elásticos de amarrar desta forma a isca fica bem produtiva e eficiente na fisgada, já que o espada vai atacar o meio do peixe que estará com o empate por dentro, neste momento faço a fisgada que captura o peixe com a garatéia penetrando geralmente de forma lateral na boca do peixe.

Este empate de aço por sua vez é ligado a um grampo com girador também reforçado e compatível com a tralha que é amarrado a um cordão de corda de pano da grossura de um tubo de caneta. Este cordão deve possuir de 45cm a 1,5m e vai servir principalmente de segurança em caso do espada errar o alvo, a utilização do cordão é primordial, pois já escutei e presenciei muita gente perde o bicho por ter a linha cortada.

Dentro da linha é utilizado um chumbo oliva, desses que são utilizado em redes e tarrafas, peso pode variar eu prefiro de 20g, não muito pesado para fazer a isca se movimentar com a corrente da maré o que dá a impressão para o peixe de um charuto machucado se debatendo.

Após o chumbo vai um novo conjunto de grampo com girador, só que desta vez o girador é apenas passado por dentro do cordão de forma a ficar móvel, nele é colocado a boia com Bateria 9V e Led. Na outra extremidade é amarrado um novo Girador que por sua vez é ligado a linha do molinete. Eu geralmente gosto de fazer um laço tipo forca na linha do molinete e passar por dentro do girador, assim posso trocar a tralha de ponta quando preferir, variando no tamanho do cordão (1m ou 1,5m).

Então o esquema fica em resumo da seguinte forma: Garatéia 1/0 ou 2/0 + Empate de aço rígido 20cm + Grampo com Girador + Nó Duplo+Cordão de corda de pano + no cordão: Chumbo Oliva 20g + Grampo com Girador que vai a Boia com Bateria 9V e Led + Nó Duplo + Grampo com Girador.

Como vara sempre utilizo curta de 1,30m de 50bl de ação rápida (dura) com molinete Marine XT6000 com linha de monofilamento (Náilon) de 60mm.

Bem vai aqui meu jeito de pescar peixe espada, como disse existe várias formas diferentes, esta forma que adotei tem dado muito resultado e na verdade sempre procurei facilitar as coisas sem muito mais que o necessário.  E vamos a caça do Peixes Espadas.

Atenção: Lembrando que o limite de Captura desta espécie é de 75cm.

Peixe Espada

Veja também:

sábado, 26 de janeiro de 2013

Pescaria de Tilápias em Congresso no Hotel Fazzenda

Neste final de semana estava participando de um congresso que foi realizado no hotal fazenda - Fazzenda Park Hotel  que está localizado entre Gaspar e Brusque - SC.

O local alem de muita estrutura, espetacular quartos de hotéis para uma hospedagem tranquila e agradável, possuem piscinas, parque para crianças, cavalgadas, passeios de bicicletas e o que mais interessa para um pescador como eu, dois belos e grandes lagos que observa-se peixes por toda sua orla.

Lado Direito do Logo atrás da ilha mini fazenda

Tive um tempo pela manhã para explorar o lugar e como um bom pescador de plantão tinha minha tralha no porta malas do carro, saí para tentar pegar pelo menos umas tilápias. Peguei dois pães no café e fui para a beirada da lagoa, tentei achar um local que tinha mais cara de tilápias.

Lado esquerdo da lagoa.

Me instalei em um banquinho a beira da lagoa logo atrás de uma ilha mini fazenda que eles possuem. Mais adiante observava alguns hospedes se divertindo com as tilápias, eram pequenas mas pela quantidade dava para perceber a festa.

Iniciei com Fly Caipira colocando o Spinner Lambari da Deconto, utilizei um de cor amarela. Após alguns arremessos e acertar o tempo de recolhimento peguei duas pequenas tilápias. Para ficar mais divertido troquei para pescar com massa de pão, troquei por uma pequena garateia que foi só jogar na água e quase que imediatamente ser beliscada e levada pelos peixinhos. Trouxe mais um para fora, para minha surpresa era um Acara, um tipo de tilápia nativa da região e que já fazia tempo que não via. Os Acaras são vítimas da interferência humana na natureza, devido a trazerem as tilápias da africa, hoje somente existem em locais frios, realmente foi uma surpresa, deve de estar vindo de algum riacho que deságua no lago.

Acara nativo


Como a captura estava razoavelmente fácil, escolhi dificultar um pouco as coisas e coloquei um pequeno anzol, onde tinha que colocar pequenas bolinhas de massa. A coisa virou para os peixes, quando comecei a cansar de iscar e só tratar dos peixes, troquei por uma massa artificial que obteve resultado como se fosse as bolinhas de massa.

Já estava na hora de concluir a pescaria, pois tinha que tomar um banho e me preparar para o congresso. Acredito que a lagoa tem muito peixe grande, somente necessitaria de mais tempo e das iscas certas, tenho certeza que se eu explorasse por toda a margem com uma isca artificial deveria sair alguma traíra grande, pois por diversas vezes observei botes na margem da água.

Resultado da pescaria: 7 tilápias e 3 Acaras.



Capturado com massa artificial.

Belo Lago, Lindo Lugar

Veja também:
Fazzenda Park Hotel - Gaspar - SC
Peixe Nativo - Acara

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Paraíso Ameaçado - Esgoto a Céu Aberto - Penha - SC

Não sou de criar polêmica ou sair com bandeiras ativistas de grupos por aí, mas as vezes a gente se sente obrigado a tomar uma atitude. Só ficar olhando não dá, daqui a pouco será tarde demais e ficar na nostalgia de relembrar velhos tempo é  como diz o tido popular "fundo do poço".

Adoro lugares onde se poça sentir a natureza em toda sua beleza. Assim é a praia do Quilombo (Penha - SC), águas bem claras, ondas fortes com sua espuma bem branca, areia de personalidade própria, um verdadeiro exemplo do que a natureza pode nos proporcionar.

Este lugar está cada vez mais ameaçado, a ocupação desordenada sem controle, ligações clandestinas de esgoto, falta de preocupação com o amanhã de todos é um verdadeiro descaso. Aqui vai o meu apelo para as pessoas que tem poderes para mudar isto, Façam Algum Coisa, caso contrário o motivo de você exercer esta função estará ameaçada. E para todas as pessoas serve meu desabafo, está na hora de acordar, nós somos culpados. Culpados por não cobrar, por fechar os olhos, por participar também.

Esta foto Orenda, tirei no final de semana passado na praia do Quilombo em Penha - SC, depois de não suportar mais o cheiro terrível de esgoto, foça mesmo, o pior do descaso é a placa no calçadão dizendo "própria para banho", simplesmente ridículo.  E não é fluvial não, olhem a cor, observem o lixo.

Por favor autoridades tomem providências caso contrário ao invés de pegar sol na praia vamos acabar é pegando alguma doença.

Descaso, esgoto a céu aberto na Praia do Quilombo - Penha - SC

Veja Também:
Jornal do Comércio - Penha tem sete pontos impróprios para banho
Jornal de Santa Catarina - Vandalos nos Golfinhos
Esgoto a Céu Aberto - Praia do Quilombo - Penha - SC

domingo, 20 de janeiro de 2013

2o Dia - Pescaria na Praia do Quilombo com Convidado de Santa Rosa - RS

Acordei cedo para irmos pescar, fiz o café e aguardei o Leomar levantar. Como ele não escutou nenhum barulho ficou na cama aguardando por mim. Acabou eu esperando ele e ele me esperando, estávamos na praia por volta das 8:00h.

O mar estava muito calmo, quase sem ondas, céu muito azul sem vento, um verdadeiro espetáculo. Como minha tralha já estava pronta do dia anterior foi fácil coloca-la para trabalhar, sabia que não teríamos muito tempo pois logo estaria cheio de banhistas.

Não demorou muito para sentir o primeiro bicho na linha que veio surfando pela onda, um Pampo que veio brigando na onda até na areia. A água estava tão limpa que dava para ver os  Farnangaios surfando nas ondas, não sei como o Leomar não conseguia captura-los, pois a forma como ele pesca faz movimento da isca na superfície da onda.

Pampinho Surfista

Não demorou muito para o Leomar pegar um peixe, ví quando o bicho arcou seu caniço e ele puxou para fora da água. Uma betara não muito grande mas já vale a briga.

Comecei a colocar em um dos anzóis os mariscos da areia que tínhamos pegado no dia anterior.

Betara pega com caniço na Praia

A praia estava ficando cheia e sabia que estava na hora de voltarmos, já passava das 10:00h quando iria começar a recolher minhas varas, minha vara maior Super Cast  da Mariners Sport começa a dar movimentos de ponta de vara frenéticos. Peguei o equipamento na mão e dei uma fisgada o guri me respondeu com uma puxada de linha brutal. Falei sozinho - este é grande. Fui rebocando o bicho pelas ondas, afrouxei um pouco a fricção do molinete e botei força, a ponta da vara se arcava e o bicho levava linha. Pude ver alguns movimentos nas ondas e me parecia um robalo - minha nossa é o robalo do século.  Então pude ver o bicho, um Baiacu-Arara de aproximadamente 1,5kg o maior que já peguei.

Os banhistas vieram correndo ver e no alvoroço o bicho conseguiu cortar a linha caindo na areia. Rapidamente peguei um alicate e levei ele mais para dentro da praia. Já podíamos ir embora, com ele tínhamos um bom frito de peixe.

O Leomar ainda pegou um sirí, realmente o homem é pescador, o mais interessante que não foi pela garra, foi bela boca do bicho mesmo. Voltamos faceiro para casa para mostrar o peixe para o pessoal. 

Sirí pego no anzol

Baiacu-Arara de 1,5kg

Dia Calmo, água bem verdinha, céu azul sem vento.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Pescaria na Praia do Quilombo com Convidado de Santa Rosa - RS

Na pescaria de hoje terei como convidado de pesca o Sr.Leomar, pai do namorado de minha filha que veio visitar o filho e aproveitou para passar o final de semana na praia conosco. Eles são de Santa Rosa próximo a divisa com o Paraguai e Argentina.

Sr.Leomar é experiente na pesca de lambaris no rio Santa Rosa que desemboca no rio Uruguay, eles possuem uma casa de campo no município de Mauá, onde pratica principalmente a pescaria de lambaris com miçangas. Segundo ele já chegou a pegar cerca de 300 lambaris em uma única pescaria.

O dia estava muito lindo, muito azul, ondas de águas claras, demoramos muito a pegar a tralha por que ficamos aproveitando a praia com a família, quando chegamos de volta para pescar já eram quase 18:00h (Se bem que estava bem cheia o que dificultaria nossa pescaria).

Eu, minhas duas varas costumeiras e o Sr. Leomar com seu caniço de 3 metros, isto mesmo, segundo ele já teve boas experiências pescando desta maneira. O ançol que ele estava utilizando estava meio enferrujado, ofereci para trocar, mas acho que por educação ele preferiu deixar o que tinha mesmo.

Enquanto estava arrumando minhas varas ele já foi entrando até a cintura na água deixando as ondas bater e colocou sua linha com um chicote de três anzóis o mais longe que podia. Incrivelmente nem arremessei a primeira vara ele já me aparece com um Pampinho feliz da vida. O homem é fera mesmo.

Pesca com caniço na Praia.

Arremessei minhas varas, senti dificuldade pois batia muito vento, sabia que seria difícil sentir o peixe na linha. Fiquei observando a pescaria do Sr.Leomar e logo pude ver uma fisgada muito forte envergando o caniço, ele puxou forte e trouxe o peixe até a flora da água que escapou. Voltou para me mostrar, o anzol tinha quebrado, dei a ele novos anzóis, que preparou tudo rapidinho e voltou para a água.

Belo Pampinho Galhado

O vento era forte, então como os bichos estavam na beirada, pois alem dos dois peixes do Sr.Leomar também podia observa-los nas ondas na espuma. Comecei a arremessas minha linha de forma lateral da praia de maneira a cair na frente da primeira onda, assim a linha permanecia esticada e na posição que estavam os peixes.

Logo veio a primeiro movimento percebível na vara maior de 3,30m, peguei ela na mão e dei uma fisgada, o bicho respondeu arcando a ponta de vara, sabia que era grande. O "Vini", que é filho do Sr. Leomar e irmão do Leonardo namorado de minha filha observou a puxada. Segurei forte e fui trazendo para a areia, pude ver a surfada do Pampo na onda. Um Pampo Galhado bem grande, brigador demais, deu vontade de solta-lo, mas como hoje a meta era fazer um frito para o pessoal foi para o isopor.

Pampo Brigador e surfador de onda.

Não demorou muito para o Leomar aparecer com mais um Pampinho fisgado, faceiro, faceiro. Escureceu e com o vento ficou frio, fiquei atento para não ficar somente naquele um, pois sabia que estava próximo de voltarmos para casa. Observei movimento em minha vara maior novamente mal peguei ela na mão para fisgar o peixe, minha vara menor (2,30m) dá sinal de peixe, troco de vara e fisgo o outro também. Trouxe o primeiro para a areia, deixei o peixe dependurado e fui para a outra. Dois Pampos Galhados menores que o primeiro, beleza, já tínhamos um frito. O Leomar então pediu para irmos, estava tremendo de frio todo molhado.



Pesca de Caniço na Praia.


Grande parceiro de pesca este homem, tem todas as qualidades de um bom pescador, persistência, sensibilidade na linha, criatividade e muita mas muita vontade de pescar, até me deixou intrigado com esta forma de pescar na praia que nunca tinha visto antes,  deu curiosidade de tentar também.

Já estava escuro quando peguei esses dois

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Saicanga do Parque São José dos Pinhais - PR

Hoje estava próximo ao Parque São José dos Pinhais (PR) no horário do almoço e decidi testar minhas novas iscas para Fly Caipira, algumas moscas com anzol para lambari e algumas Spiner Lambari da Deconto de cores que ainda não possuía.

Lugar Tranquilo e longe de pessoas.

Fui em um local mais no interior do parque onde não possui trafego de pessoas, lugar calmo e tranquilo onde a tempos queria ir. Iniciei com minhas mosquinhas para lambari, tinha certeza que seriam infalíveis, só fiquei imaginando elas no Rio Encano em Indaial - SC.

Depois de 20 minutos nenhuma ameaça de peixe, embora constantemente pude observar botes na flor da água, iniciou quase que imediatamente com o barulho da boia de arremesso na água. Ansioso para testar as novas Spinner Lambari testei a Laranja que não tinha, vai ser "batata", mas para minha surpresa nada, somente movimento de peixes na flor da água.

Troquei novamente para uma de cor preta e observei que os peixes que estavam fazendo a movimentação eram muito grandes para Lambaris. Traíras não podia ser nesta quantidade, nem tilápias elas são mais discretas.

Já estava na hora de ir embora pois já era quase 13:30 e estava ficando frustado. Bem gosto de tentar coisas novas, como os peixes estavam comento na flor da água tinha que tentar com iscas que trabalhavam nesta posição. Olhei algumas Poper´s que nunca tinha utilizado, peguei uma de cor laranja e vamos ver o que dá, demorei um pouco para conseguir fazer o trabalho correto, tinha que deixar a boia de arremesso afundar para só então iniciar o trabalho com toques bem curtos e secos de vara.

No terceiro arremesso um puxão, dei uma fisgada e la veio o bicho. Senti que o tamanho e força era muito grande para um lambari, embora na água parecer com um. Para minha surpresa uma considerável Saicanga, realmente como já mencionei em ocasiões anteriores gosto muito desta espécie. Que alegria, danado, estava só brincando comigo, mas peguei.

Bela Saicanga.

Fotos e volta para o lago para que eu brigue com você outra hora.
Me arrumei novamente e voltei para o trabalho com o pensamento em testar minhas novas iscas e também a Poper no Rio Encano em no Rio São José em Garuva.

Saicanga com a Poper´s na boca

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Peixes de Praia - Marimbá


Marimbá 
Nome Popular
Marimbá / Marimbau / Silver porgy
Nome Científico
Diplodus argenteus
Família
Sparidae
Distribuição Geográfica
Ocorre em águas temperadas quentes do Atlântico ocidental e em todo Brasil.
Descrição
Corpo ovalado e comprimido lateralmente. Coloração prateada com o dorso levemente mais escuro. Possui uma mancha característica no pedúnculo caudal.
Ecologia
Peixes comuns em águas rasas, formando pequenos cardumes em fundos rochosos e de corais, também em praias. Costumam compartilhar os espaços com sargos-de-beiço, sargentinhos, pirangicas e cocorocas. Alimentam-se de tudo, algas, moluscos, crustáceos e invertebrados.
Tamanho mínimo de captura
Regiões Sudeste/Sul - IBAMA: Portaria nº 53/05
medida: ----
Cota de Captura
Peixes marinhos: 15kg + 1 exemplar (Portaria Ibama n° 30/2003)
Dicas: Muito brigador, tomar cuidado com o pequeno bico que este peixe possui, embora pequeno pode causar ferimentos na retirada do anzol.
Exemplar Capturado

Exemplar Capturado


sábado, 12 de janeiro de 2013

Tilápia de 1,800kg - Pesque e Pague Schmitt - Gaspar - SC

Minha filha Gracyanne pediu para irmos pescar hoje a tarde, minha esposa sugeriu para irmos no Pesque e Pague Schmith (Das Beer). Pegue minha vara menor que uso para Fly Caipira e uma nova vara da Marine Sport a Combat de 1,80 que comprei para ajudar na pesca de Peixes Espadas.

Boa estrutura e Atendimento.

Saímos meio tarde já eram 17:00h mas era mais um passeio do que uma pescaria.
Nos arrumamos no lugar costumeiro, estava ainda cheio toda a lagoa. Minha esposa providenciou três varas de bambu para as meninas e um gelado Chopp da Das Beer.

Parquinho para as Crianças 

As meninas como sempre colocaram as varas na água e já estavam entediadas, queriam saber mesmo de ir para o parque (que conversa a parte tem boa estrutura). Somente minha filha menor a Gigi é que queria insistir na pescaria e se dedicou um pouco mais, mais 5 minutos e deu.

Pescaria se 5 minutos

Coloquei minhas varas no secretário utilizando meu método costumeiro, desenvolvido por mim mesmo, se tem gente que faz assim é mera coincidência. Gosto de colocar um pequeno empate de aço flexível com uma garateia pequena  sem chumbo cobrindo com massa me uma forma triangular, assim quando cair na água sempre ficará com uma ponta para cima e quando a tilápia ou qualquer peixe "mamar" praticamente se fisgará sozinho.

Varas nos secretários.

Deixei minha vara Combat no secretário e logo já observei movimento. Então descidi brincar com as artificiais e joguei um spinner pequeno na água, depois de alguns arremessos e um enrosco que quase me fez perder a isca, troquei para uma selelepe da Deconto. Ocorreu alguns movimentos mas sem sucesso.

Momento da Fisgada

A vara no secretário por quatro vez fez movimentos e quase fisguei. Me dediquei a ela com mais atenção, troquei as artificiais e apliquei o mesmo sistema com garateia sem chumbo. Já estava na hora de parar as pescarias já eram 19:00h e o pesque e pague fica aberto até as 18:00. Mas as varas não paravam de movimentar, até que sentir um mamado e um puxão forte de linha, deixei legar e depois de alguns metros dei uma boa fisgada.

O bicho respondeu levando linha, sabia que era bicho grande, como estava com a vara menor com linha 30mm brinquei com o bicho e a técnica era cansar para poder tirar da água. Demorou um pouco levando linha por duas vezes até que pude ver o bicho, uma grande tilápia azul. Mais alguma briga e fui trazendo para a margem até que consegui segurar no empate e rebocar o bicho para fora.

Uma senhora Tilápia Azul de 1,800kg, tirada na prorrogação. Tive que pagar uma cerveja para o pessoal limpar ela para mim (O pessoal que atende é muito prestativos, sempre foi o que me chamou atenção no lugar). Dentro tempo para acertarmos e o pessoal fechar o caixa.


Tilápia de 1,800kg

Mais faceiro de cachorro amarado com linguiça.

Valeu a pescaria, valeu os chopp, valeu Pesque Pague Schmitt.

Veja Também:
Pesque e Pague Schmith - Das Beer - Gaspar - SC

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Peixes de Praia - Baiacu Arara

Baiacu - Lagocephalus laevigatus
Popularmente Baiacu Arara ou Baiacu Amarelo.




É um peixe da família Tetraodontidae (com quatro dentes), nativo do Atlântico ocidental e na costa africana, da Mauritânia à Namíbia.
Não possui escamas. A coloração do dorso é variável, indo do verde-amarelado ao azul-acinzentado. São brancos na zona lateral e ventral, onde apresentam pequenos espinhos. A boca é pequena e em posição terminal. Possui muita força na mordida, partindo linhas e até mesmo anzóis com relativa facilidade.Os maxilares têm a placa dental dividida ao meio. Não são considerados tóxicos ou venenosos, podendo ser consumidos sem riscos de envenenamentos, pois seus músculos e outros órgãos viscerais possuem um nível de TTX (tetrodotoxina) residual e, portando, rapidamente excretável pela urina . Sua carne é muito apreciada. 
Chega a atingir cerca de 60 cm de comprimento. Vivem em regiões costeiras, de baixa profundidade e em estuários, preferindo substratos com areia e lama. Os adultos têm hábitos pelágicos. Encontram-se em grupos de pequena dimensão, ou vivendo solitariamente.

Habitat: áreas costeiras, sobre fundos de areia ou lama, em profundidades entre 10 e 180 m. 
Ocorrência – em todo o litoral Angolana

Hábitos: pelágicos em pequenos grupos ou solitários. Quando perturbados, ingerem água que é mantida sob pressão no estômago ou em uma invaginação do mesmo, por meio de dois esfíncteres: cardíaco e pilórico, ou por um esfíncter da própria invaginação, tornando-se globulares. Durante a exposição ao ar, esses peixes também podem inflar e após retorno à água, o esvaziamento é promovido pela ação combinada dos esfíncteres e da musculatura abdominal. 

Alimentação: peixes e camarões.

Ocorrência: Pode ser encontrado em todo o litoral brasileiro   

Dicas: Reforçar o lider com um cabo de aço devido aos fortes dentes dianteiros que podem cortar a linha com muita facilidade. 
A limpeza do peixe é fácil, basta tirar o couro e ter muito cuidado para não danificar viceras do animal, próximo ao intestino possui duas glândulas de cor preta (Pequenas bolas, semelhante a biles de um animal) que se estourar danifica o gosto da carne. 

Atenção:  Cuidado dobrado com os dentes desse animal, podem causar grandes ferimentos e até mesmo amputações.

Exemplar Capturado

sábado, 5 de janeiro de 2013

Primeira pescaria de Peixe-Espada do Ano

Para começar bem o ano e fechar as férias com chave de ouro, combinei uma pescaria de peixes-espada com meu vizinho e parceiro de pesca Sr.Nelson.
Saímos logo após o meio dia e as 14:00 horas já estávamos na balsa de maricultores na praia de Armação em Penha-SC. Desta vez teremos como parceiro o Sr.Valter e Jorge, ambos conhecidos de Blumenau.

Tarde estava com o mar tranquilo.

O mar estava muito mexido com ondas fortes prometia uma pescaria radical e bruta.
Tentei inicialmente uma pesca de fundo e preparei minha vara leve com um chicote de três pernadas com camarão enquanto brincava com um isca artificial popularmente chamada de "pingo".
Não demorou muito e enrosquei no fundo tendo que arrebentar a linha, preparei novamente outro jogo e vamos em frente. 

Começou a virar o tempo.

Sr. Valter disse que fazia muito tempo que não pescava mais e queria pescar "fundiado", pelo visto não perdeu o jeito, logo tirou 4 cocorocas de tamanho médio da água.

Mudei de posição na balsa com o pingo e fui surpreendido com um puxão seguido de uma espetacular mascada de linha que levou meu pingo. Era sinal de algum Baiacú, arrumei minha vara pesada com charuto e comentei - Já pego este danado já já. Não demorou muito e bateu na vara dando uma briga muito boa, foi para debaixo da balsa dando trabalho. Tirei o bicho, um grande Baiacú de 1kg mais ou menos.

Arrumei a tralha novamente rapidamente pois na outra senti movimentos de alguns espadas menores. Alguns minutos depois veio uma pequena espada, deveria ter uns 50cm, bati foto e soltei, brinquei com o comentário - Vai querida, cresce mais uns 3 metros e volta para mim.

Faceiro com o Baiacú

Logo anoiteceu, com o mar batendo muito estava meio difícil de ficar de pé da balsa, sabia que a pescaria seria diferente das tradicionais com boias e caprichei para pescar mais próximo da balsa a meia água de profundidade (6 metros).
Deu muito resultado já tinha pego mais 4 espadas quando todos da balsa dissidiram fazer o mesmo, somente o Sr.Nelson com mais técnica tirava as espadas com boia.

Espada de 2 metros.

Deu até para mim treinar a pontaria e trazer uma espada que estava somente comento isca através da fisga. Observei quando ela se aproximava da isca e meti a fisga, uma grande espada de 2 metros.
Já eram 1:30 da manhã e o Sr. Valter já tinha parado de pescar as 11:00 estava "Mariado".

O placar ficou eu com 8 Espadas + 1 com Fisga e Um Baiacu, Sr. Nelson com 12, Jorge com 7 e Sr.Valter com duas e 4 Cocorocas. Todas acima de 1,30 metro de tamanho considerável, famintas e boas de briga.
Deu trabalho para voltarmos, estava dificil de transferir o material para o barco que balançava muito, pescaria radical.

Pilha de Espadas

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Expedição de pesca no rio Itajaí Açu em Apiuna - SC

A muito tempo queria fazer uma expedição no rio Itajaí-Açu, explorar as espécies que nele habita.
Convidei meu Pai já que ele é especialista em pesca de barranco, saímos hoje cedinho, ele deixou tudo preparado, entre as iscas a tradicional e infalível minhoca.

Fomos até o município de Apiuna logo após passar a igreja matriz (Muito bonita), entramos em uma rua que nos levava a uma ponte pence, como o município é de interior ainda podemos apreciar este tipo de construção, embora dar certo receio de atravessar, alem do balanço e rangidos ainda bate o vento para ajudar na moral.

Ponte pence em Apiuna- SC

Dobramos a esquerda e logo podemos achar um remanso que tinha cara de muito peixe. O local permitia deixar o carro na estrada e fazer a entrada com facilidade. Dava para perceber que já tinha sido utilizado como pesqueiro em outras ocasiões;

Remanso no rio Itajaí Açu.

Armei todo o arsenal, levei quadro varas, armei minha vara com o molinete XT6000 com anzol e linha reforçadas com tripa de galinha, minha outras varas com figado de boi, meu pai foi com caniço e minhoca.
Não deu tempo ele logo pegou um jundiá de tamanho bom, seguindo de vários chorões, segundo ele é uma espécie de jundiá miúdo que tem em muita abundancia no rio Itajaí Açu.

Pai com um bom Jundiá

O lugar era uma remanso promissor, só tinha um problema, muita tranqueira no fundo o que enroscava nossos anzóis o tempo todo até que consegui enroscar meu molinete pequeno que arrebentou a linha. Meu Pai não parava de pegar chorões, vez ou outra um Mandi, decidimos procurar outro pesqueiro.

Segundo pesqueiro.

Subimos mais um pouco o rio pela estrada a fora, a estrada de barro era muito boa e passava muito pouco carros o que nos dava tranquilidade e privacidade. No primeiro e no segundo pesqueiro passaram apenas três carros, pelo menos depois que comecei a contar.

Pequeno Mandi.

O segundo local tinha um difícil acesso e decidi não levar toda a tralha, apenas duas das varas.
Era uma parte do rio que não tinha corredeiras, meu Pai abriu a peito e até improvisou um banco, depois de lançar minhas duas varas peguei um caniço também com minhocas. Não demorou muito para meu Pai tirar do rio um belo Mandi que saiu chorando da água (Conforme barulho característico deste peixe).

Mandi de tamanho bom.

Depois de alguns Chorões e Jundiás um dos caniços dá sinal vigoroso, meu Pai dá a fisgada e sente o peso, o bicho não era Mandi ou Jundiá, muito menos Chorão, a vara se vergou e a briga se prolongou até que pude ver o bicho para minha surpresa, uma carpa vermelha (Dessas Carpas Ornamentárias)

Carpa Ornamental.

Eu não peguei nada, meu Pai pegou mais alguns Mandis e então parou o peixe, nem mais nenhum sinal de peixe. Novamente levantamos acampamento e seguimos rio a cima, até que nos deparamos com uma pastagem com fácil acesso ao rio. Meu pai estacionou o carro debaixo de um pé de bambu e dessa vez levei toda a tralha.

Pastinho com rio com águas calmas.

Armei minha vara de ação lenta com minhoca também e coloquei no suporte, mal tinha arremessado outra vara que estava iscada com figado a vara começou a se mexer freneticamente, dei uma fisgada e fui trazendo o bicho, era um pequeno Mandi. Ufa! Pensei que ia ficar na lanterninha.


Logo que armei a vara novamente e fui preparar a terceira vara, novamente tive que correr para ela, figuei mais um Mandi. Comentei com meu pai - Gostei deste local. Mas os peixes pareciam não estar na marguem o que fazia com que meu Pai não pegasse nada. Ele então saiu investigar a margem e eu fiquei esperando peixes.


E assim foi a briga com os Mandis, enquanto meu Pai estava pegando todos os Jundiás da marguem a baixo. Já estava fincando na hora de encerrarmos o expediente, saímos a 7 da manhã e já eram 16:00h da tarde. Deu tempo para pegar mais um chorão antes de guardar a vara.

E assim foi o Placar, eu pequei 4 Mandis e um Chorão. Meu Pai pegou 9 Mandis e Jundiás, mais de 20 chorões e uma Carpa Vermelha. Também ele estava no "território" dele, alem de confirmar que no rio a isca infalível é mesmo a minhoca.

Comecei o ano muito bem, valeu demais.




Chorão para fechar a pescaria.