sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Praia deserta - Barra Velha

Voltei a Praia da Lagoa (Praia da Península) na saída do Rio Itapocú em Barra Velha.
Esta praia é totalmente deserta, carros que passam percebe-se que são de pescadores que em sua maioria procuram pescar na saída do rio Itapocú a procura dos robalos.
Tenho que tentar esta pescaria alguma hora destas, mas como estava "faminto" por uma boa pescaria de pampos preferi ficar na praia, praticamente no centro da praia considerando o centro de Barra velha e a saída do rio Itapocú.

Barra Velha - SC
A praia possui areia grossa com muitas ondas, armei minha tralha e arremessei em local que identifiquei como o segundo canal criado pelas ondas. Lamentei não ter levado uma vara menor para colocar no primeiro canal e brincar com os Pampinhos.

Não demorou muito para tirar o primeiro Pampo, não muito grande mas foi bonito velo surfar na onda.
Este imagem é a que mais aprecio, ver os Pampos surfando nas ondas levando a linha de um lado para outro da praia.

O garoto não era muito grande mas rendeu uma boa brincadeira.
Após algumas fotos levei o menino de volta para água.

Fiquei durante um tempo apreciando o local, aquele marzão todo a minha frente, nenhum barulho diferente do som do mar, olhando a praia toda deserta, algumas gaivotas brigando com um gavião por peixes, um verdadeiro paraíso.

Pecador Bom! Até marisco pega.
Não demorou muito para tirar o segundo menino quase do mesmo tamanho do anterior.
Observei que um dos anzóis foi cortado o que me indicava presença de Baiacu.
Quando isto ocorre não fico muito preocupado, apenas presto mais atenção na ponta de vara, pois os Baiacus possuem uma beliscada bem sutil, eles na verdade beliscam mesmo a isca.

Baiacú Arara
Não demorou muito e senti as beliscadelas na ponta de vara e dei a fisgada.
Tirei o garoto, tive certeza que era um Baiacu devido a parecer um enrosco, ele se infla dando maior resistência na água.

A noite começou a querer aparecer e devido a ser muito deserta e estar sozinho, fiquei receoso pois já escutei estórias de assaltos no local. Arrumei a tralha e me despedi deste paraíso.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Rapidinha em Piçarras

No final da tarde, levei minha tralha para a praia e a após os banhistas ter iniciado sua retirada para casa pude dar uma pescadinha.
Já erra por volta das 18:00 horas e não ficou muita gente na praia.

Praia de Piçarras - SC
A praia de Piçarras é muito linda porem possui a particularidade de uma água turva, as ondas são boas mas geralmente escuras parecendo um caldo de cana. Com este tipo de água fica restrita as espécies limitando basicamente apenas aos bagres.

Pequeno Bagre

Não foi muito diferente disto, peguei apenas dois bagrinhos bem pequenos.
Conversando com pessoas que frequentam a muito tempo a praia, acreditam que a cor da água esteja turva devido as obras de restauração da orla feita a pouco tempo.

Vale a pena esperar algum tempo, pois a praia tem uma cara de Pampo que só ela.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Novas Praias - Novas Possibilidades

Após um grande período de abstinência, nestas férias queria testar novas possibilidade, descobrir novos pontos de pesca. Aluguei uma casa em Piçarras durante as férias na pretensão de explorar as praias em direção a Joinville - SC.

A primeira tentativa foi na Praia do Sol em Barra Velha.
Praia de ondas e que não é indicada para banhistas, o que já é uma ótima dica em época de temporada.
O único empecilho é a dificuldade de acesso a praia que possui toda sua orla com casas de veraneio sem muitos acessos a praia. Acabei deixando o carro estacionado na via que leva ao centro de Barra Velha e entrando em um acesso somente para pedestres.

Praia do Sol - Barra Velha - SC
Logo na entrada pude ver o que me indicaram, muitos pescadores, a praia estava lotada deles, me senti muito a vontade. Tinha um pessoal muito equipado com tenda e todo tipo de tralha, uma verdadeira barraca de ciganos.

Arrumei minhas duas varas utilizando camarão rosa que já possuía preparado.
Chegamos por volta das 16:00 horas e acredito que pelas 16:20 já tinha pegado meu primeiro peixe.
Uma cocoroca de tamanho considerável. Devido as ondas somente senti o peixe fisgar, dei um puxão e não senti grandes reações do peixe.
Infelizmente tive que levar o peixe para casa, ele não levou muita sorte, engoliu o anzol que ficou preso nas guelras machucando muito.

As meninas foram junto e estavam impacientes e sabia que minha pescaria não daria mais que 2 horas.

Bela Cocoroca.
Arremessei mais algumas vezes, percebi que pelo formato das ondas deveria tomar cuidado com certa área, pois parecia que possuía muitas pedras.
O pessoal ao lado não levou muita sorte, estavam impaciente tirando a isca a todo momento, se atrapalhando enrolando linha um no outro. Fiquei mais distante arremessando lateralmente em direção contrária ao minha experiencia dizia ser pedras submersas.

Não demorou muito para sentir um leve telegrama de ponta de vara, figuei e trouxe para fora. Uma pequena Betara, bati foto e claro que devolvi para que crescesse e volta-se outra hora.
Sabe, este fato me deixava preocupado, observei outro pescadores que faziam o contrário, mesmo peixes muito pequenos, jogavam na areia, claro que não iriam levar para casa, simplesmente os rejeitavam, uma verdadeira falta de respeito com a criatura. Caras assim, felizmente não evoluem muito e acabam desistindo da pesca.

Pequena Betara
Começou a cair uns pingos e minha garela queria ir embora.
Mas acredito que não fiquei uma hora com efetivamente a isca na água e peguei dois exemplares com algumas beliscadas.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Pescando em Maré Vazante

Após um longo período de casamento, enceramentos, aniversário e batizados finalmente, realmente finalmente pude voltar a dar minha pescadinha abençoada.

Praia de Piçarras
O dia estava um tanto nublado quando cheguei na praia de Piçarras-SC, o local foi logo após o Bali Hire por volta das 15:00 horas.

Não levei isca nenhuma, para ser arrojado decidi pescar com o que encontrava na praia (na verdade é que não encontrei peixaria com camarão descente, quando a isca é ruim nem levo, não adianta). Montei minhas duas varas a SuperCast SC-1503H e a Versux 3900, a primeira com um chicote de três pernadas e a segunda com um de duas.
Iniciei a procura de isca, o local estava infestado de Tatuíras, que por incrível que pareça devido ao tamanho dos exemplares e quantidade não era um bom sinal. Sim, demonstra que não tem muito peixe nas redondezas criando um desequilíbrio na flora e fauna.

Pequeno Bagre Branco
Coloquei os exemplares que encontrei de início que eram bem grandes, em torno de 5 cm cada exemplara. Arremessei no terceiro grupo de arrebentação, já queria voltar com tudo, na expectativa de peixes grandes que rendessem boa briga .
Depois de uma hora não obtendo nenhum resultado, nem sinal de peixe, decidi mudar a tática, procurei exemplares menores do tipo 2,5 a 3 centímetros, troquei os anzóis para menores e arremessei na segunda bateria de ondas, puxando um pouco a linha até encontrar o canal na areia.

Com esta tática me rendeu algumas puxadas e beliscadas.
Chegou um senhor (Não perguntei o nome) e iniciou uma conversa, diz ele que estava fazendo um trabalho em uma casa logo adiante e reparou que todos os dias pela manhã pação barcos fazendo arrastam a procura de camarão. Lembra do desequilíbrio que comentei? Está respondido o motivo de tanta Tatuíra Grandes.

Outro Bagre um pouco menor
Eu conversava com o homem de olho na ponta da vara quando percebi um beliscão mais forte, peguei a vara e fisguei, senti o garoto brigar levando a linha de um lado para o outro, mas logo parou a briga.
Puxei para fora e tirei um Bagre branco mordendo a Tatuíra.
Tirei o bicho com cuidado para não ser fisgado por ele, para quem nunca foi "picado" por um bagre desejo que é sortudo pois a dor é muito forte e se sente o veneno subindo por suas artérias.

O homem foi embora e continuei a pescaria mais algum tempo.
Mais um pouco de tempo e consegui pegar mais outro Bagre quase do mesmo tamanho do anterior.
Já não via mais ninguém na praia quando retornei para casa, mas valeu a tirada do atraso mesmo não sendo uma pescaria com grandes emoções.

Entardecer para finalizar o dia