domingo, 19 de abril de 2015

Pescaria em Itajuba com muita sujeira na água.

Este final de semana estive pescando na praia de Itajuba.
O mar estava revolto com muita matéria orgânica na água.
Estava perigoso até para tomar banho, pois podia-se ver muita madeira, tábuas e tudo quanto é entulho na praia.


A praia estava vazia, apenas alguns pescadores teimosos como eu.
Pescaria muito difícil, daquelas boas para perder material de pesca.

Porem como sei que em situações como estas são propícias para se capturar alguns Paratís Barbados, peixes que adoram este tipo de ambiente.

Já no primeiro arremesso tirei muito entulho e um  pequeno Roncador.
Soltei o garoto e voltei a pescaria.
Por diversas vezes senti o peixe, fisguei mas devido a quantidade de material acabava fugindo.

Durante um tempo foi apenas o ritual e arremessar e tirar um monte de alga da água. Tirei mais dois roncadores, todos de tamanho pequeno até que uma das fisgadas senti pesar.
Depois de uma verdadeira luta, devido ao entulho que foi se juntando durante a retirada do peixe. Um Baiacú Arara de porte médio, a briga valeu a pena.
Mas realmente estava em uma situação até chata, cada arremesso levava quase meia hora para tirar alem de forçar o equipamento.




Até que finalmente a natureza me deu baixa e lá se foi o chicote com chumbo, anzol e tudo para o pau.
Hora de encerrar o expediente e ficar somente nessas captura.
Ao olhar para o lado e acompanhar os companheiros, tive sorte, pois os demais só tiraram entulho.

Pequeno Roncador


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Pescaria Noturna de Corvinas com Sabiki

Nesta sexta-feira santa, tirei para fazer uma aventura em família, comprei alguns puças e com as meninas e minha esposa fomos tentar pegar alguns siris na saída do rio Piçarras.


Chagamos por volta das 17:00 horas, a maré estava baixa, o que não era muito favorável para pescar, mas ficarmos muito bem instalados, o local tem uma espécie de arquibancada criada pela prefeitura do local para favorecer a pesca dos turistas e moradores.

Com a maré baixa, nossas chances estavam muito desfavoráveis, pois é uma tendência do peixe em entrar rio a dentro na maré cheia, na vazante sua tendência é de retornar para o mar, seu extinto diz para garantir a sobrevivência no local de maior quantidade de água. Na verdade o peixe sempre nada contra a corrente, nunca a seu favor.

Desta forma, nossas primeiras horas foram só de expectativas,  minhas meninas estavam ansiosas para pegar um siri, mas dessa vez não veio. Mas minha esposa, para passar o tempo, pegou uma vara e arriscou alguns arremessos e pela primeira vez, no mar, vamos dizer, ela pegou seu primeiro peixe, um bagre crinza, deu até uma briga para recolher. Pena que ao tira-lo na água para bater a tão merecida foto ele se soltou, faltou um pouco e experiência para dar a fisgada, estava muito mal preso.

Bela Corvina

Eu fiquei brincando com outra vara de ação lenta, molinete light, com um sabiki de 6 micro anzois, excelente para pescar Lambaris e Manjuvas. Senti duas pequenas beliscadas, mas não fisguei nada. Estava utilizando um chumbinho gota de poucas gramas, a intenção era que fosse levado pela corrente dando movimento as pequenas iscas artificiais do sabiki.

Assim que a maré começou a subir a emoção ficou maior, a primeira boa fisgada seguida de uma briga boa valorizada pela vara fina de ação lenta. Parecia o maior peixe do mundo sendo rebocado com minha vara fina que se vergava toda. Aqui vai minha dica, se procura emoção procure pescar com equipamento light com uma vara de ação lenta, parece que você está pegando uma baleia.

Fui trabalhando o brigão e tirei da água uma boa corvina. Até cheguei a colocar no balde, se a quantidade fosse boa levar um frito para casa. Não demorou muito para tirar mais uma corvina, um pouco menor que a primeira, dando boa briga.

O divertimento foi ficando maior a medida que a maré subia, minha esposa perdeu uma puxada vigorosa e a anzol se enroscou, tive que sacrificar um chicote com chumbo e tudo.

Mais uns minutos e mais algumas corvinas quase que em sequência. Neste momento você começa a ficar bobo, antes queria apenas pegar um no sabiki, agora já queria pegar um dublê. Estava perto das 20:00 horas quando as meninas pediram para irmos para casa, queriam comer pizza. O balde já possuía umas cinco corvinas, olhei para elas e pensei, "voltam para casa...", peguei o balde e soltei as meninas na água, como era raso as corvinas não estavam prejudicadas pela profundidade e deu para soltar sem problema. (Corvinas pescadas em profundidades não podem ser soltas, pois geralmente estoura a bexiga natatória provocado pela troca de pressão muito rápida, melhor levar para não desperdiçar o bicho).

Cornininha com Sabiki

Ótima pescaria, voltamos para casa sem siri, mas com muita estória para contar. Os Sabiki são ótimos.