sábado, 6 de junho de 2015

Matando a Saudade da Praia do Quilombo

Neste final de semana, tive um ataque neustágico.
Relembrando pescarias da época que ficava na casa de praia de meu pai na praia do Quilombo em Penha-SC.

Foi tempos maravilhosos de muita boa pesca, tranquilidade, família e bons pampos galhados.

Minha esposa queria visitar seus pais que moram em um município vizinho na praia de gravata em navegantes. Aproveitei para que ela me deixa-se na praia do Quilombo que era caminho.
Meu problema é que já era meio tarde, cheguei lá por volta das 16:30 horas, mas tinha ideia de pescar um pedaço da noite até umas 19:00 horas.

A praia do Quilombo é uma praia de tombo, ondas fortes, areia grossa.
Gosto muito desta praia, geralmente possui água limpa, com ondas fortes bem na areia.
Estava com dois equipamentos uma vara para pescar a longa distância e outra para curta distância na espuma.

Posicionei minha vara longa a meia distância logo após a formação da segunda onda. A vara menor logo na arrebentação. O objetivo era aumentar minhas possibilidades de captura, aproveitando os costumeiros Pampinhos da beirada.

Iniciei a pescaria colocando generosos pedaços de camarrão 7 barbo descascados, para mim a isca estava bem apetitosa. Lembra da dica que só coloque isca que você sinta vontade de comer, pois é, neste caso até me dava fome em ver a isca assim prontinha para ser colocada a bafo para comer.

Já de início senti alguns beliscões mas ao recolher a isca estava intacta, estava tão ansioso que acho que confundi o movimento as ondas com possíveis beliscadas.
Me lembrei que quando tinha chegado, conversei com um pescador muito preparado que estava guardando sua tralha no carro, ele me falou que não tinha pegado nada e estava ali logo após o almoço. Levei em conta a tralha que possuía que não era pouca e nem um equipamento ruim. O sujeito parecia ser veterano.

O sol começou a se por, lindas imagens de por do sol. Maravilha da natureza, apenas pessoas andando no calçadão, uma paz inerente ao processo de uma boa pescaria, apenas faltava o peixe.
Alguns beliscões, mais alguns enganos e comecei a pensar que dessa vez, mesmo não sendo comum (graças a Deus) não iria pegar nada.

Troquei a isca por várias vezes, mesmo estando em bom estado.
Procurei os canais para melhorar a rentabilidade. Mudei posição de arremesso.
Estava pensando em começar a fazer dança da chuva, bater palmas, virar de costa, pegar uma folha de arruda e colocar na orelha. Mas nada, já eram quase 19:00 horas, noite muito escura, frio com um ventinho e nada de um peixe para bater uma foto.

Bom como um verdadeiro pescador que sou, algumas vezes não se pega peixe, não tem jeito.
E esta foi um daqueles dias.

Fica para próxima,
Mas matei a saudade desta praia que para mim sempre trás boas lembranças.